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Resenha: Conversations with Friends (BBC/Hulu, 2022)Leitura em 15 minutos

Sasha Lane e Alison Oliver em Conversations with Friends

Em julho de 2020, Paul Mescal foi indicado ao Emmy por sua atuação em Normal People. Lenny Abrahamson (direção), Louise Kiely (direção de elenco), e Sally Rooney e Alice Birch (roteiristas) também foram lembrados. Pouco tempo após comemorar sua indicação, no entanto, Mescal publicou um tweet que pode ter parecido estranho – ou pelo menos enigmático – para aqueles que não tivessem lido a publicação no The Guardian comentando as indicações à premiação. No artigo em questão, o jornalista celebrava a “forte presença” de “talentos britânicos” citando quatro atores indicados:

Houve uma forte presença de talentos britânicos, incluindo Paul Mescal indicado por Normal People, Dev Patel por Modern Love, Andrew Scott por Black Mirror e Matthew MacFadyen por Succession.

A publicação, que depois foi corrigida, evidentemente gerou polêmica. Paul Mescal e Andrew Scott não são britânicos: ambos são irlandeses. E foi exatamente isso que o tweet de Mescal – que se tornaria o mais retweetado na Irlanda naquele ano – reafirmou: I’m Irish.

Em 2021, Sally Rooney publicou seu terceiro romance, Beautiful World, Where Are You. Em uma entrevista para o The Guardian, ela falou sobre os personagens que habitam a obra, especialmente sobre as questões de Alice:

Não é meu trabalho preencher meus livros com tipos específicos de personagens com os quais eu imagine que outras pessoas possam achar mais fácil se identificar. É meu trabalho escrever sobre o que me vem à cabeça, da melhor maneira possível. Se, como leitor, você deseja exercer controle sobre os tipos de coisas retratadas nos romances, tente escrever um. Foi o que fiz e funcionou para mim. Se, por outro lado, você simplesmente não quer ler romances sobre escritores, ou mulheres, ou pessoas irlandesas, tanto faz, tudo bem” – um momento bem rooneyano, esse – “não leia meus romances. não vou me importar.” (minha ênfase)

Você pode estar se perguntando por que uma resenha da adaptação de Conversations with Friends (BBC/Hulu, 2022) começa com um retorno a essas questões. Acredito ser inevitável percorrer este caminho uma vez que a adaptação deste romance irlandês, escrito por uma autora irlandesa, capitaneado, em tese, por um célebre diretor irlandês, situada na Irlanda, parece pouquíssimo irlandesa na tela.

A verdade é que dentre os numerosos problemas da adaptação – a falta de nuance na construção dos personagens, a atuação frágil de Joe Alwyn, o apagamento de questões cruciais para a obra que são removidas e substituídas por uma obsessão constante por uma narrativa de amor romântico que, ao contrário da citação do parágrafo anterior, é bizarramente anti-rooneyana – a tentativa de “internacionalizar” Conversations with Friends parece ser parte de um projeto de tornar mais palatável aquilo que não precisava de intervenção.

Conversations with Friends: um resumo

Conversations with Friends, o romance, é narrado em primeira pessoa a partir da perspectiva de Frances. Diferentemente de Normal People, em que a perspectiva é alternada entre Marianne e Connell, a leitura dos personagens e dos relacionamentos é sempre mediada pela visão de mundo e pelo estado mental e emocional da protagonista. Frances nos permite, no entanto, muito espaço para imaginação e sugere em diversas instâncias que ela própria não é uma narradora tão confiável assim, especialmente quando se trata das pessoas mais próximas a ela, que ela é incapaz de perceber com alguma medida de objetividade.

A sugestão do romance é que toda relação é entrecortada, afinal, pela impossibilidade da objetividade pura e pela dificuldade de comunicar, de se permitir vulnerabilidades. O relacionamento de Frances com Bobbi é reescrito continuamente ao longo da narrativa, assim como a relevância do vínculo com Nick e mesmo a relação complicada da protagonista com Melissa. A narrativa de Conversations traz Frances tentando se entender:

Naquele verão, Bobbi e eu nos apresentamos em vários saraus e noites de microfone aberto. Quando estávamos do lado de fora, fumando, e artistas homens tentavam bater papo com a gente, Bobbi sempre fazia questão de bufar e não falar nada, então eu tinha de agir como nossa representante. Isso significava sorrir muito e lembrar de vários detalhes de seus trabalhos. Eu gostava de desempenhar esse papel, da garota sorridente que lembrava das coisas. Bobbi disse que não achava que eu tinha uma “personalidade verdadeira”, mas declarou que se tratava de um elogio. De modo geral, eu concordava com a avaliação. A qualquer instante sentia que poderia fazer ou dizer qualquer coisa, e só depois pensar: ah, então sou esse tipo de pessoa. (Trad. Débora Landsberg, Ed. Alfaguara, 2017. Minha ênfase.)

No entanto, o romance também ensaia continuamente as tentativas de Frances de entender os outros e a impossibilidade de levar isso adiante, ou de se permitir alguma forma real e sincera de intimidade por causa dos traumas que ela desvela ao leitor ao longo da narrativa, assim como por ter transformado uma afetação de desprendimento em um mecanismo de defesa. A ideia de se entregar causa uma agonia imediata, que afeta Frances mental e fisicamente. Sua maneira de amar as pessoas é agressiva – enganosamente fria – porque estar em relação ao outro é uma ansiedade constante que ela mal consegue sustentar.

A questão do romance não é o casamento de Nick, ou se ele se divorciará de Melissa (isso jamais é esperado, articulado ou mesmo desejado por Frances), ou as ramificações éticas e morais do adultério. Tudo isso faria sentido em uma obra muito diferente. Conversations with Friends traz Frances procurando se comunicar afetivamente.

Ao adaptar isso para a tela, contando com um núcleo protagonista de quatro personagens, os roteiristas precisariam levar em consideração que não vivemos na mente de Frances e expandir a perspectiva dos outros personagens, talvez até brincando com as ambiguidades do relato dela e desafiando as versões recebidas. No entanto, mesmo aqui oportunidades brilhantes são perdidas, como no telefonema “acidental” (será mesmo possível acreditar que Nick ligaria para Frances, tanto tempo depois, ao tentar telefonar para Melissa?) que conduz à cena final.

Por que Conversations with Friends não é uma boa adaptação?

Um pequeno histórico

Conversations with Friends: Alison Oliver e Sasha Lane

A adaptação de Conversations foi anunciada pouco tempo após a estreia estrondosa de Normal People em 2020, no auge da pandemia, no meio de um lockdown no Reino Unido e na Irlanda. A série estreou quase simultaneamente, no final de abril daquele ano, nos dois países e nos EUA. Normal People alçou Daisy Edgar-Jones (Marianne Sheridan) e Paul Mescal (Connell Waldron) ao status de celebridades: ela já era conhecida, mas Mescal estava fazendo sua estreia na TV, tendo atuado somente no teatro.

 Normal People foi encomendada pela BBC e pela Hulu, mas o estúdio que produziu o projeto foi o irlandês Element Pictures, também responsável por Conversations. Em Normal People, Sally Rooney co-escreveu os primeiros seis episódios com Alice Birch, que também ficou responsável por todos os outros episódios, com exceção do 11, assinado por Mark O’Rowe.

Conversations, por sua vez, contou com uma equipe maior de roteiristas: Alice Birch assina os episódios 1, 10, 11 e 12. Mark O’Halloran assina o episódio 2, 3 e 9. Meadhbh McHugh assina os episódios 4 a 8 (os episódios 4 e 5 em parceria com Susan Soon He Stanton). O elenco foi anunciado em fevereiro de 2021. Com exceção de Alison Oliver (Frances), todos os atores já eram conhecidos do público e nenhum deles irlandês. A relevância da nacionalidade dos atores poderia ser questionada – afinal, Daisy Edgar-Jones não é irlandesa e ninguém questionou a escolha dela como Marianne – mas se os roteiristas chegaram ao ponto de modificarem as nacionalidades de Bobbi e Melissa para acompanharem as atrizes, as escolhas passam a parecer relevantes.

Existe um apagamento curioso das personagens pelo caminho: onde antes havia um quarteto de pessoas irlandesas, de repente encontramos apenas uma. Bobbi agora é estadunidense – nova-iorquina, como ela faz questão de ressaltar, e se surpreende com o Mar Irlandês. Melissa, por sua vez, é inglesa. Nunca fica claro se devemos entender que o Nick do britânico Joe Alwyn é irlandês ou inglês, mas a nacionalidade dele não é expressamente anunciada.

As escolhas curiosas para o elenco poderiam ser resolvidas, no entanto, se os roteiros produzissem uma obra interessante e coesa. O problema original, no entanto, se capilariza ao longo dos doze episódios. Há um esforço sustentado de corrigir Sally Rooney nos roteiros, na construção de seus personagens, uma tentativa de aparar arestas que deforma o seu enredo para além da possibilidade de reconhecimento. Vamos tornar Sally Rooney semelhante ao que as pessoas para quem os bucket hats foram enviados pensam que ela é? Quantas falas da Frances precisam ser removidas? Ela se torna irreconhecível, perde toda a sua perspicácia e quase todo humor. Melissa, bizarramente, é reduzida a uma antagonista no início. A história de Frances e Bobbi se torna secundária em relação ao romance da protagonista com Nick.

Personagens Rooneyanas?

Conversations with Friends

As personagens parecem caricaturas delas próprias. Algumas das principais questões do romance simplesmente são apagadas. Uma adaptação é uma obra inteiramente nova e nem precisa ser fiel ao enredo da obra adaptada. Conversations with Friends, no entanto, apenas remove. A única contribuição original dos roteiristas parece ser transformar Bobbi em uma estadunidense entediada.

Frances, na tela, é timidez e melancolia. Algumas escolhas inexplicáveis, como não incluir o ofício de fotógrafa de Melissa, amputam inteirações importantes da protagonista com a própria Melissa, assim como sua possibilidade de ler o outro por uma perspectiva que não era a dela. A poeta frequentemente se surpreende com a forma como as lentes de Melissa a capturaram, seja pela sua beleza, seja pela forma como trocou olhares com alguém. Na minissérie, Melissa é apenas that writer. A atração de Bobbi por ela é resolvida de forma apressada, logo no início. No livro, Melissa está escrevendo um perfil sobre as performances de spoken word de Bobbi e Frances. Isso justifica a aproximação das três. Na minissérie, Melissa simplesmente quer usar um poema de Frances em um dos seus ensaios, o que exclui Bobbi da relação criativa.  

As oposições entre Frances e Melissa são construídas com muita delicadeza no romance: a mulher mais madura está consciente da relação de espelho que desenvolve com Frances, ao mesmo tempo em que está insegura com a relação que percebe entre Nick e a jovem, algo que ela não consegue identificar, mas que sabe existir. Em uma passagem, Melissa chega a perguntar se Nick estava importunando Frances. Isso acontece após Bobbi expor em um jogo o interesse do ator pela amiga. Mais tarde, Melissa perguntará a Frances diretamente se ela está dormindo com o seu marido. Frances mente deliberadamente. A conversa é importante porque fala não apenas sobre ciúmes, mas sobre consentimento e da possibilidade de uma mulher mais jovem estar se sentindo insegura.

No livro, o confronto criativo entre elas se dá em outro plano. Desde o primeiro capítulo, Frances declara para o leitor sua vontade de impressionar Melissa e seu ressentimento ao perceber que Bobbi era a favorita. Na adaptação, as duas mulheres têm uma discussão vazia sobre o mercado editorial. Frances diz que não quer publicar seus poemas porque vê isso como render a arte a uma lógica comercial e Melissa fica tão ofendida que se levanta da mesa. Bobbi a segue, convenientemente deixando Frances e Nick sozinhos. 

A construção das personagens na tela é completamente inconsistente com a Melissa serena de alguns episódios depois, talvez um resultado da multiplicidade de autores. Essa tentativa, no entanto, de estabelecer Frances e Melissa como rivais desde o início, algo que serve apenas ao tipo de arco romântico que escolheram desenvolver com Nick e a poeta, é complementada pela conversa que a protagonista tem com o ator na sequência. O telespectador deve entender que ali existe cumplicidade. As relações – e as lealdades – no romance não são lineares, no entanto: as afinidades são caóticas e os afetos também. Há uma riqueza de nuances que se perde.

Frances e Nick conversam. Toda a insinuação sexual da cena equivalente no romance é removida, enquanto Frances declara que “não faz nada a respeito do seu comunismo” (a necessidade de esvaziar a posição política de Frances, discutida de forma reiterada e consistente no livro é também curiosa, considerando ser esta uma marca consistente da obra de Sally Rooney) e os dois ficam constrangidos pelo comportamento pouco educado de Bobbi e Melissa, os bichos-papões da adaptação.

Nick é construído como passivo por Melissa, uma percepção reiterada por Frances. Bobbi, no entanto, desafia essa visão, e o próprio Nick aponta que a passividade é também uma forma de exercer poder. Diversas instâncias em que o ator exerce tal poder não ganham expressão na minissérie. É verdade que a adaptação de Normal People tornou Connell mais palatável para a tela: ele é mais gentil com Marianne em diversas instâncias e o telespectador jamais escuta alguns dos pensamentos mais cruéis aos quais o leitor tem acesso. Nick, no entanto, é construído de forma radicalmente diferente, talvez para ocupar o espaço de um leading man atraente, algo que o personagem do livro definitivamente não é.

Na série Nick não considera Frances “melodramática” por declarar estar apaixonada por ele enquanto ele não se sente da mesma forma. Também perdemos a principal forma de comunicação entre os dois: as muitas mensagens de texto e, principalmente, os e-mails que geraram conflito durante o período em que Nick estava filmando na Escócia. Assim como Frances passa muito tempo compondo e editando as mensagens que envia para Nick, tentando parecer desapegada, Nick declara parecer algo que não é em suas comunicações com ela. O fato de boa parte do relacionamento transcorrer via texto e de muitos mal-entendidos partirem daí é uma parte crucial do romance. É uma mediação da qual a série abre mão quase completamente. É verdade que trata-se de um dispositivo difícil de adaptar: Normal People transformou alguns e-mails de Connell e Marianne em voiceovers e outros em conversas. O que não funcionou bem foi para Conversations foi simplesmente remover parte da espinha dorsal de um relacionamento central da obra e não colocar nada no lugar.

Com tantos apagamentos, as construções se tornam genéricas. A relação de Frances com os pais, que no romance inclui o relato de uma infância marcada por abusos físicos e psicológicos, não é desenvolvida na minissérie. Assim, muitas das questões da poeta com a família – a dificuldade de visitar o pai e de se comunicar com  a mãe, por exemplo, parecem ser questões isoladas em eventos do presente. Também é problemática a maneira como os comportamentos autolesivos de Frances são abordados na adaptação. Enquanto essa é uma questão reiterada no romance, na minissérie Frances se autolesiona somente quando Bobbi se muda do apartamento. Ela chega a declarar que esta foi a única vez em que isso aconteceu. Já que a questão não ia ser tratada com seriedade, como foi o caso como Normal People tratou a depressão de Connell, talvez fosse melhor removê-la por completo na adaptação.

A campanha de divulgação de Conversations with Friends

A campanha de divulgação de Conversations with Friends tem sido constrangedora. Há um esforço sustentado de apelar para fãs da adaptação de Normal People que parece partir do princípio que sem muitas indicações visuais, essas pessoas serão incapazes de identificar outra obra de Sally Rooney. Algumas das postagens foram bizarras, como o vídeo que anunciava uma série “das mesmas pessoas que trouxeram a corrente do Connell”. A artista visual Henn Kim também foi comissionada para elaborar uma ilustração baseada naquela que ela produziu para a capa original de Normal People, mas dessa vez com os personagens de Conversations, embora o conceito daquele romance faça pouco ou nenhum sentido quando aplicado a este. A imagem de divulgação inclui, ainda, a frase: “Can you ever be just friends?” (ênfase no original) – o que parece vender uma ideia bastante diferente da obra. As estratégias de marketing que foram aplicadas à campanha de divulgação de Beautiful World, Where Are You foram constrangedoras. A missão da equipe responsável por Conversations with Friends parece ter sido superar os inúmeros constrangimentos de setembro passado.

Conversations with Friends - Imagem de Henn Kim.

Conversations with Friends – Imagem de Henn Kim.

Normal People foi um sucesso porque reuniu uma equipe coesa que atendeu as expectativas dos leitores de Sally Rooney enquanto produziu uma obra audiovisual que se sustenta por seus próprios méritos. Conversations with Friends é uma produção presa entre expectativas altas de sucesso e um manejo pouco cuidadoso do material. Alison Oliver foi uma escolha excelente para Frances, mas o material que ela recebeu teve problemas demais. A dinâmica dela com Sasha Lane também é ótima, mas Bobbi recebe pouco espaço na adaptação e a personagem parece ter sido mal ou pouco compreendida pelas pessoas que adaptaram o texto. Jemima Kirke é sempre excelente, mas Melissa foi escrita de forma apressada. Joe Alwyn é prejudicado pelas escolhas adaptativas, mas o ator não foi uma boa escolha para Nick: a vulnerabilidade do ator fora do eixo que se envolve com mulher muito mais jovem simplesmente não é comunicada na tela. No geral, Conversations with Friends, a série, é uma produção mediana.

Sally Rooney não participou da produção, do processo de divulgação, nem ofereceu qualquer entrevista sobre a adaptação de Conversations with Friends. A série vem colecionando resenhas negativas (aqui, aqui e aqui) desde sua estreia. A produção estreia no Brasil via Star+ no segundo semestre.

 

 

 

Publicado por

Professora na UERJ | Website

Marcela Santos Brigida é professora de literatura inglesa na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.  Doutora em Literaturas de Língua Inglesa (UERJ, 2022), defendeu tese sobre a obra da escritora irlandesa contemporânea Anna Burns. No mestrado (UERJ, 2020), pesquisou a relação entre a poesia de Emily Dickinson e a canção. É bacharel em Letras com habilitação em língua inglesa e suas literaturas (UERJ, 2018). Atuou como editora geral da Revista Palimpsesto (2020-2021). É coordenadora do projeto de extensão Literatura Inglesa Brasil (UERJ). Tem experiência nas áreas de literaturas de língua inglesa, literatura comparada e estudos interartes, com especial interesse no romance de língua inglesa do século XIX e na relação entre música e poesia.

4 comentários em “Resenha: Conversations with Friends (BBC/Hulu, 2022)Leitura em 15 minutos

  1. Olá, Marcela!

    Acompanho seu trabalho há um tempo, mas acabo não comentando muito os vídeos e tive conhecimento deste blog por este texto (inclusive, vou passar a acompanhar).

    Gosto demais de Normal People (livro e série) e leio Sally desde 2017(?), quando Conversas entre amigos foi publicado aqui. É sempre um prazer ler ela.
    Digo isso porque eu tenho expectativas razoáveis para a série de TV, vi os primeiros episódios e venho gostando, mas seu texto me fez abrir os olhos para algumas coisas. Provavelmente, deixei passar alguns elementos pelo tempo que faz desde a minha última leitura do livro. Agora vou continuar vendo, mas já com algumas questões levantadas por você em mente.

    Parabéns pelo texto, ficou muito bom. Gostei também do apanhado que você fez sobre a divulgação da série, eu não sabia de nada disso.

    Abraço,
    Francisco.

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