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Clube do Livro: Such a Fun Age de Kiley Reid é leitura de fevereiro

Such a Fun Age de Kiley Reid é leitura de fevereiro do nosso clube do livro. A foto mostra o livro sobre uma mesa.

Such a Fun Age de Kiley Reid é leitura de fevereiro do nosso clube do livro.

Such a Fun Age (Na corda bamba) de Kiley Reid é a leitura do mês do nosso clube do livro! A gente se encontra (por videochamada) no dia 25/02 às 18h para conversar sobre a obra.

Anunciado como um dos romances de estreia mais esperados de 2020, Such a Fun Age foi publicado sob a pressão de corresponder ao hype em torno da obra. Reid não decepciona. Com ritmo, tom, enredo e construção de personagens impecáveis, a autora exibe a maturidade de uma escritora mais experiente.

O livro se inicia com uma ligação telefônica. Nossa protagonista, Emira Tucker, recebe uma chamada de sua chefe, Alix Chamberlain, no meio da festa de aniversário de uma de suas melhores amigas.

Perto da 23h, Mrs. Chamberlain tem uma emergência em casa e pede que Tucker, babá de sua filha de dois anos, busque a menina em casa e a leve para o mercado do bairro para distrair Briar enquanto os pais chamam a polícia. Emira explica que está em uma festa de aniversário e que, portanto, não está vestida de acordo com a função que desempenha quando trabalha para os Chamberlain. Alix declara que não há problema.

Já no mercado, Emira e Briar são interpeladas pelo guarda da loja, que questiona qual é a ligação entre a babá e a criança. Quando Emira explica, ele duvida dela, aponta sua roupa e o horário como elementos suspeitos e a situação escala rapidamente. A confusão só é resolvida quando Tucker telefona para o pai de Briar e ele corre até a loja.

As motivações racistas do incidente na loja transparecem prontamente para o leitor. Emira é negra e a ocorrência é mais uma entre milhares que pessoas não-brancas enfrentam nos Estados Unidos todos os dias. Ao longo do livro, no entanto, o que vemos são manifestações e comportamentos racistas mais sutis, que partem de pessoas que não apenas não se consideram como tal, mas se veem como aliadas.

Paralemente, Tucker lida com as pressões da vida adulta: ela frequentemente sente que está ficando para trás em algum tipo de corrida, pressionada para alcançar o grupo sem saber bem o que gostaria de fazer. Em meio a tantas tensões, ela desenvolve um vínculo profundo e sincero com Briar.

Você pode ler a resenha completa da obra clicando aqui e se inscrever na reunião por aqui!

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