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Um soneto por dia: Patrick Stewart lê Shakespeare durante isolamentoLeitura em 2 minutos

Foto do ator Patrick Stewart de óculos, com um livro de William Shakespeare nas mãos.

Em tempos de distanciamento social por conta da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), muitos artistas em todo o mundo vêm aderindo às ferramentas de comunicação e plataformas disponíveis na internet para compartilhar conteúdo. As publicações atravessam redes sociais, chegando em formas variadas: de mensagens de apoio a esquetes de humor. Setlists inteiros vêm sendo tocados por músicos em lives no Instagram.

Sir Patrick Stewart, celebrado por sua longa carreira que se estende do teatro a blockbusters internacionais, por sua vez, se propôs a ler um soneto de William Shakespeare por dia. Um grande ator shakespeariano, Stewart publicou seu primeiro vídeo lendo o Soneto 116 no dia 21 de março.  

A torrente de reações positivas levou o ator a decidir postar um vídeo por dia, se propondo a ler todos os sonetos do Bardo. No Twitter, ele escreveu:

1. Fiquei encantado com as reações à postagem de ontem do Soneto 116 de Shakespeare, e isso me levou a me propor a fazer o que seguinte…

2. Quando eu era criança, na década de 1940, minha mãe cortava fatias de frutas para mim (não havia muito) e, quando colocava na minha frente, dizia: “Uma maçã por dia mantém o médico longe”. Que tal: “Um soneto por dia mantém o médico longe?” Então… aqui vamos nós: Soneto 1.

Considerando que há um total de 154 sonetos, temos material para uma longa série. Em tempos de ansiedade e incerteza, para muitos é certamente um alívio poder contar com a constância das belas leituras de Sir Patrick Stewart. Você pode acompanhar as postagens pelo Twitter do ator (@SirPatStew).

Publicado por

Marcela Santos Brigida
Professora na UERJ | Website

Marcela Santos Brigida é professora de literatura inglesa na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.  Doutora em Literaturas de Língua Inglesa (UERJ, 2022), defendeu tese sobre a obra da escritora irlandesa contemporânea Anna Burns. No mestrado (UERJ, 2020), pesquisou a relação entre a poesia de Emily Dickinson e a canção. É bacharel em Letras com habilitação em língua inglesa e suas literaturas (UERJ, 2018). Atuou como editora geral da Revista Palimpsesto (2020-2021). É coordenadora do projeto de extensão Literatura Inglesa Brasil (UERJ). Tem experiência nas áreas de literaturas de língua inglesa, literatura comparada e estudos interartes, com especial interesse no romance de língua inglesa do século XIX e na relação entre música e poesia.

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